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Em discussão acalorada com meu parceiro, após assistir à excelente
entrevista com o Rafinha Bastos, na Marília Gabriela ( dispensam apresentações),
passei a elaborar uma matéria intrigante, revoltante e excruciante!
Por que as pessoas são tão hipócritas e medrosas e falsas, e
com tanto medo defendem seus rabos presos, independente de serem
verdadeiramente amigas sinceras ou boas, no sentido de boas pessoas?
Por que as religiões muitas vezes ao invés de agregar, separam
e desagregam, odeiam e bradam impropérios contra os seres humanos tal e quais a
si próprios?
Por que a humanidade preocupada em manter as aparências, se
defloram e se escondem por baixo de panos sedosos, escondendo o sebo por baixo
do veludo?
As pessoas como bois em formação para o matadouro, apenas
acenam pra baixo e pra cima, muitas vezes sem nem mesmo entenderem para o que
dizem sim ou não!
Os meus e os seus amigos, nos traíram e ou nos trairão para
todo o sempre, para manterem seus empregos, suas casas, suas roupas, suas
calçadas falsamente limpas!
Ao ver a entrevista desse jovem de 35 anos, que se
apresentava em uma bancada do programa CQC, que eu própria assistia assiduamente,
e concordando ou não com certas colocações ou piadas, de uma maneira geral
elegia esse como um dos melhores programas que poderiam ser assistidos na
segunda feira à noite!
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Programa que apresenta profissionais poliglotas e educados,
mesmo fazendo humor, tenta manter um respeito e conhecem um pouco da trajetória
dos que vão entrevistar e conduzem com certa leveza e agradam aos entrevistados
sem parecerem bobos da corte, porque conduzem de maneira inteligente e
criativa, sem serem monitorados por escutas que os permitem usar sua própria
linha de pensamento, pelo menos é o que me diz minha percepção.
Então me fez falta sim ver esse cara todas as segundas,
porque ele era a alma da bancada, o contraponto à criancice do Luque e a
seriedade do Taz.
Por causa da hipocrisia e falsa moralidade de um monte de
amorais, políticos, usurpadores, e demais que possam tirar dessa criatura
algum.
Alguma publicidade, alguma lasquinha do dissabor, porque
meus queridos a inveja é uma arma tão poderosa que faz com que até tiro na
testa seja desejado pelo vizinho do lado.
Acho exagero e ações de usurpadores sim, toda essa
visibilidade e críticas extensivas aos próprios familiares do cara! Acho falta
do que fazer e hipocrisia com todas as milésimas partes do congruente que deságuam
no significado dessa.
Sempre desde criança, vi humoristas que usavam de mau gosto
em algum momento, que falavam obscenidades e muitas vezes mais vontade tive de chorar do que rir.
Mas sim, oportunistas da mídia aproveitaram o momento de grande exposição do cara para
vender páginas e tentar arrancar um pedacinho de sua notoriedade, e claro
aparecer!
Os que "foram" diretamente ofendidos, sim, agiram como
mandou suas próprias consciências, já que levaram a sério e acreditaram que o
sujeito ia comer mesmo a jovem e sua criança que ainda estava no ventre, sim
tenho certeza que acreditaram, pois levaram tão a sério que motivou todo esse
circo.
E poderiam sim, acabar com a vida e a carreira do cara.
E poderiam sim, acabar com a vida e a carreira do cara.
Nessa hora ninguém quis colocar o seu na reta, os colegas
que dividiam com ele o espetáculo, os que riram com a piada (e desde que me
conheço como gente escuto piada de mau gosto repito), a sociedade revoltada,
essa mesma sociedade que aceita as crianças na rua com fome, exploradas e
prostituídas, os salários de fome, as empresas que exploram seus funcionários,
as grandes instituições que matam diariamente seu quadro de colaboradores. A
corrente do bem que tradicional se separam entre o túnel e a estrada de barro,
que assiste com o copo na mão os mendigos universitários e os bêbados
desempregados.
Que aplaudem com seu silêncio a injustiça diária nossa de
cada dia.
Quem acredita que um Juiz de Direito Trabalhista, Cível,
Criminal, conhece cada um dos casos de quem determinam a sorte diariamente, quem se
preocupa? De quem vão determinar a vida ou a morte?
Já ouviu falar da lenda dos Iluminati?
É uma lenda?
É isso o que acontece toda hora, uma seleção dos sobrevivem
ao caos.
A África do Sul foi invadida por europeus no início do século por causa dos seus diamantes, os negros do Zaire e Etiópia continuam a morrer de fome e magreza. Há quantos anos você ouve falar disso?
A África do Sul foi invadida por europeus no início do século por causa dos seus diamantes, os negros do Zaire e Etiópia continuam a morrer de fome e magreza. Há quantos anos você ouve falar disso?
Então é isso um bando de hipócritas determinando o que pode
ser ouvido ou falado, determinando quem é certo e errado num jogo de interesse
e poder sobre as mentes.
Não acho que o Rafinha Bastos seja o certo, o justo e o dono
da razão, Mas tenho certeza que exageraram e transformaram o acontecimento em
uma novela que atendeu aos interesses de uns poucos e foi seguida por muitos
acéfalos. Processem-no!
Processem os políticos,
os corruptos, os que deixam a água potável correr pelas ruas.
Matem os vagabundos, os que batem em crianças, os que
violentam os adultos.
Aniquilem os favelados, os que fazem gato, os que bebem e
jogam as garrafas pelas ruas.
Vamos saber distinguir o digno de IBOPE!
Escravidão
Ah que a
dor das tuas correntes pesa em mim
E as
cordas enforcam e prendem a língua
Ah que o
pesar dos anos cai sobre mim
E a
inutilidade faz crer que o possível é impossível
E
que o sorriso não vem, nem há
E as
lágrimas lavam e estragam
A ilusão
se faz rara, o pesar constante, o amor distante
Ah que a
ausência do olhar machuca
O ódio
quase amor funde a cuca
Ah que a
escravidão liberta
Faz
tornar a realidade certa, de que cordas e correntes são bem vindas
Pois por
mais livres, não seria, sem você não adiantaria
A
escravidão faz perto a morte
E teus
olhos fazem certa a tristeza
E tudo em
volta é olhado sem certeza
Nada é
certo, nada é perto, tudo é longe, tudo foge
Nada é
possível, tudo incerto
A única
coisa certa e presente
Está aí tranqüila
e parada
Pois sabe
que para o resto da vida
Estarei
escravizada!
Gilzinha
Achei bem interessante o post, tanto se fala em hipocrisia e ngm sabe nem do que se trata. As pessoas se esquecem que criticamos os outros sem olhar nossas próprias atitudes.
ResponderExcluirAmei a poesia também, me identifiquei bastante
Muito bom mesmo! Parabéns
Uma ótima escritora, nem preciso dizer, sabes disso
beijos!
olha,eu assisti a entrevista do rafinha bastos com a marilia gabriela, e achei que foi ele que foi hipocrita. existe uma diferença entre fazer rir e ofender uma pessoa.e ele usa a velha desculpa da "liberdade de opinião" para justificar isso. calunia, difamação, e injuria são crimes,e o marido de vanessa camargo fez bem em defender a honra de sua mulher.e na entrevista, ele fez entender que é a sociedade é que está errada, e não ele. achei isso absurdo, alem de ridículo. e tambem vi a cara de vitima dele, como se estivesse sofrendo de perseguição.ninguem achou graça na piada, que alem de não ter graça. é ofenciva. o grande defeito dele é que ele acha que o humor é uma categoria que está acima de todas as outras, e por isso, não aceita ser criticado.
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