cmepisodes.blogspot.com
Um poeta popular e (quase anônimo) disse uma vez:
... Externalizar o sentimento de euforia e prazer para os
outros em algum momento de nossa vida, se apenas um indivíduo ou alguns
milhares deles, alcançaremos a consciência da necessidade de melhorar o mundo
de dentro para fora, ( dentro de nós e chegando ao outro)...A influência e esse
desejo de boas mudanças para o Planeta fique dentro e ao mesmo tempo parta para
fora dos corações ansiosos por alegria e felicidade baseados na Paz!”...(gilzinha)
Tópicos relacionados:
A Gestapo, a Cia e a KuKusKlaN, se reuniram em seu quartel
de bondades, assessorados e representados pelos seus asseclas acéfalos para uma
rodada de perguntas e negociações, quase todas mal intencionadas, quase nenhuma
com intenção de ajudar a jovem Irina
Ingênua e burra apesar do QI acima da média.
Sua burrice era refletida principalmente nos ouvidos abertos
demais para mentiras e tramóias e fechados quase sempre para a voz da sua
própria consciência ou anjo da guarda o que preferirem os leitores.
Leitora que sempre fora da Bíblia e vinda de família
católica praticante, escutou demais as palavras de Jesus de Nazaré, “os
humildes serão exaltados... ofereça a outra face... não julgues... todo mundo é
bom... etc
Relato palavra por palavra da inquirida:
“Nas duas vezes que ainda muito adoentada fui chamada à
Guantánamo, entre 20 a 28 de agosto, fui até bem tratada de verdade, como nunca
fora antes, e acreditei nas boas palavras ouvidas, de apoio e crédito em minha
inocência, ao ponto de escrever uma carta de confissão para o que tinha feito
de errado, que não era tão grave como as próprias autoridades maiores tinham
afirmado. Só não quis acusar ninguém, já que não testemunhei fatos que me
apresentaram como consumados...Essa carta foi na verdade imposta para mim, e
nesse momento enlevada a fiz consciente e ajudada pelos remédios fortes e até
mesmo uma dose dupla de whisky que havia bebido antes da reunião, e acreditando
no perdão que me ofereciam pelos delitos considerados menores, acreditando em
um apoio que nunca viria.”
Este foi o primeiro ato antes da destruição.
Até Irina entender que tudo seria distorcido e que todos
os seus bens seriam lhe tirado, até mesmo seus filhos, nada mais havia a
ser feito.
Cheguei a vê-la em lágrimas, clamando! "Me disseram que não
havia nenhuma prova contra mim! que tudo já estava provado contra o verdadeiro
culpado, que estava claro que eu era inocente, como posso viver desse jeito,
desamparada financeiramente, assistencialmente e humanamente?...”
Alguns Inspetores do Bureau, de Quântico e o auxílio luxuoso de alguns detetives da mais alta categoria foram reunidos para ouvir o outro lado da história e até mesmo tentar desvendar ou corroborar tanta prova para tamanha punição.
Ninguém duvidou do tempo, dinheiro, influência,
personalidades e autoridades subornadas etc., que distanciariam os fatos
verdadeiros dos inseridos cruelmente por um sistema corrupto e que trata as
pessoas como peças, e que baixas ou corpos eram necessários para o andamento da
máquina do Poder!
Essa pessoa berrou quando não tinha mais voz, pelo
levantamento de sua vida pregressa, pela averiguação de possíveis perseguições
que muitos testemunharam, das arbitrariedades e que levantassem dos algozes o porquê
da certeza da impunidade para eles próprios.
Foi visível a destruição quase total da existência de Irina.
Da vida que levava, da alegria que exalava, das agruras que
passava com a decadência de sua condição de cidadã, sobravam olhares de
soslaio, murmúrios dos que nada sabiam e tudo tinham para opinar.
Parte de seu relatório pessoal:
“Em Dezembro antes da
primeira quinzena passei mal e levadas às pressas para a Clínica cardiológica local,
após exames diversos, diagnosticada como vítima de AFI, acidente fibrilar
isquêmico com risco de vida, evento que me afastou de Quântico por dezenas de
dias.
Soube de fonte não
fidedigna que havia fatos obtusos ocorrendo envolvendo personagens em esquema
de furto de informações secretas e desvio de fundos além de quebra de sigilo e
lavagem de informações assim como tráfico de influências.
Fui convocada após
alguns dias de afastamento, e como era a caçula do Bureau, interrogada
informalmente sobre fatos que pudessem elucidar ou mesmo revelar algumas inconfidências.
Na verdade naquele
momento pega de surpresa, não pude ajudar em muita coisa, pois o que sabia, eram
fatos inconclusivos colocados em bocas quaisquer, erro crasso da agência, por
tratar-se de fato ultra secreto e de interesse puramente interno, já que
internamente deveria ser resolvido
A possibilidade de que
de alguma forma eu pudesse estar ou ser envolvida, nesse momento para mim era
impossível e nem mesmo conjecturado.
Insisto em sublinhar
que esse colega, Orloff, inclusive me falava tudo em tom informal e como ele
mesmo insistia em repetir em “off”.
Como já dito no início do relato a “burrice” de Irina era incomensurável.
Só acreditou que estava sendo tratada posteriormente como
principal suspeita quando, buscada em casa pela limusine preta oficial,
utilizada em momentos especiais e de mais alta periculosidade pelas conseqüências
que seus passageiros tinham na continuidade de suas vidas (Ou morte).
Após dias de incessante interrogatório, onde os agentes de terno preto reluzente sem gravatas repetiam por horas as perguntas, pelas quais não aceitavam a resposta que ela tinha a oferecer, Irina resolveu pedir a presença de seu conselheiro, advogado ou qualquer pessoa que pudesse lhe ajudar em tal enrascada, quase incompreensível para sua incapacidade de julgar os maus ou separar o “joio do trigo”
Irina acreditava ainda em um armistício.
Acreditava que tudo poderia ser esclarecido, elucidado e esperava na verdade um pedido de desculpas, extinguindo de vez a guerra que não acreditava estar apenas para começar.
Acreditava que tudo poderia ser esclarecido, elucidado e esperava na verdade um pedido de desculpas, extinguindo de vez a guerra que não acreditava estar apenas para começar.
Parte do relato exposto ao seu consultor:
“Só fui chamada à agência oficialmente no final do mês de outubro, já na ativa, dessa vez por Orloff em companhia de Schweinsteiger , o Chefe.
Desta vez não tão descontraída
foi a reunião, na verdade rude e incisiva, exigindo de mim de uma vez por todas
a confissão de todos os inconvenientes ocorridos ao redor de toda a Cidade de
Washington.
De maneira convincente,
com a garantia de imunidade total, haja vista meu estado de saúde ainda frágil,
e manutenção do segredo do contido no manuscrito, assumi algumas culpas, isentando
funcionários do mais alto escalão,
incluindo Juízes, Presidentes e Ministros. Falaram-me de atenuantes, de defesas
que teria, pelo fato de ser de escalão secundário e ter tido até ali nessa fase
da vida total idoneidade e garantia de caráter ilibado.
No auge da loucura e
do desejo de acabar com toda essa loucura, acreditando na imunidade e
encerramento do caso, aceitei tal insanidade, e cheguei a ser tratada como
louca posteriormente, patológica e socialmente.
“Voltei ao trabalho
até o final do ano.”
Tudo conspirava para a morte da vida de Irina, a vida
como ela conhecia e vivia.
Todos percebiam, alguns se compadeciam. Ninguém fazia nada,
nem para ajudá-la nem para alertá-la.
Parte do relato em juízo de Irina:
“Aos gritos afirmo:
Nunca objetivei golpe algum na vida!
Passei por doenças
graves e morte na família!
Sempre trabalhei
dentro do exigido pela ética e ciente dos sigilos.
“Não aceito ser
chamada de ardilosa nem manipuladora”!
Cronograma dessa epopeia:
Problemas de saúde
Acusação às cegas
Desconhecimento dos fatos
Pressões psicológicas e maus tratos físicos
Assunção de culpa para livrar-se de continuidade das
acusações.
Humilhação em Praça pública
Morte da personagem
Como epílogo desses relatos, passo a publicar a carta
póstuma de uma pessoa que por tudo passou e desconheceu a palavra amizade.
hermesgama.wordpress.com
Carta póstuma mas a personagem ainda está viva, alegrai-vos!:
À Gestapo, Cia, KuKusKLan, Guantánamo e a toda Cidade de
Osama Killer!
Na vossa pessoa jurídica, juramentada, eleita e ovacionada.
Al Kaeda e demais organizações terroristas:
Obrigada por me tratar e a todos os doentes de sua causa,
frutos de sua ambiência nada responsável, nem social,
nos tratar a todos os
mais frágeis como QS ou ODI-T,
que a despeito do que tenhamos feito ou
conquistado de forma dorida
e sustentado por muitas noites sem dormir,
que são
retirados de nossos méritos quando descuidadamente ficamos doentes dos nervos
e
sucumbimos aos remédios ou álcool,
somos julgados em pleito aberto sem direito
a defensoria pública nem privada
( quando na verdade o meritíssimo não nos
auscultou, não nos investigou, não nos examinou, não nos escutou). Contrariando
a todo e qualquer evidência, nos condena e nos expele que com certeza sua
Organização tem muito e maior conhecimento do que qualquer verdade explícita ou
não.
Perdoem-nos por sermos vagabundos e submissos aos seus
abusos.
Obrigada por me fazer passar muito mais noites em claro!
Por perceber que da dificuldade assistida passarei a estar
adicionando aos terrores noturnos,
medo de fazer os meus, passarem por situação
que pensamos superadas.
Obrigada por alimentar o monstro chamado ganância, o
elefante branco chamado sorriso enganador
que em outras horas seria apenas um
ricto de cinismo do seu rosto
que pensa ter poder sobre a vida e a doença de
outrem.
Obrigada Doutor por lembrar a nós doentes, do diabo seu pai e
de outros seus pares.
Obrigada por me fazer perceber que a justiça humana é
para alguns,
a outros cabe lutar com ou sem fome, sem medicamentos ou sem honra.
Irina de SéVille – ex agente de confiança de Quantico –
Ex Q.I 120.
Como pode existir tanta maldade no mundo? Sério, não consigo entender.
ResponderExcluirO post está perfeito, e detalha com sua visão sobre o assunto.
É porque simpatizo com a heroína Irina de SéVille!
ResponderExcluir