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Houve uma vez um cara
Um burocrata de araque que tatuado no braço queria mesmo era dançar!
Eu o queria tanto e tão inocentemente
Que toda vez que ele me olhava
Me deixava totalmente nua,
Expondo todas as minhas adiposidades e imperfeições.
Um dia após daquele, em que me colocou no meu devido lugar,
Após perceber o tanto que minhas lágrimas vertiam
Implorou-me: _ “Não me odeie...”
E eu o amava tão desesperadamente que gotejava por todos os poros
O desejo que me ressuscitava.
Só que um dia tu saltaste do Barco!
Afogando-me no deserto do meu próprio sonho partido.
E me perdi em minha própria tristeza e vazio
Que nem todo o ouro do mundo podia preencher
Então descobri que minha maior perda foi trocar o mar pelo rio.
E simplesmente deixei todas as palavras se engasgarem em seu próprio grito.
A queda e a morte foi inevitável.
Adeus minha última chance,
Adeus meu sorriso bobo!
Que saudades minha simpatia!