sábado, 20 de julho de 2013

Feliz dia do amigo! ( Tão Eu )

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Hoje dentro do meu sistema nervoso central, insiste em subir um sentimento agudo,
cisma em se fazer perceber como se fosse uma incisão feita com o mais fino dos bisturis,
Se fazendo de uma dor fininha e aguda, não como se fosse uma agulha de costura, mas um fio de aço, daqueles que se usa para fazer cateterismo, ou coisa semelhante.
Em linguagem poética poderia fazer mil comparações análogas, poderia perder seu tempo explicando em onomatopeias, em tuc tucs, em xiis xiis, uis uis ou outras significativas explicadoras para esse sentir doloridinho da falta de algo nesse dia de hoje.
Dia do amigo, 20 de julho.
Como nossa sociedade fútil ou fugaz, saberia classificar essa significância importante reportada à minha adolescência.
Os adolescentes alguns, esses sabem ser amigos e não temem demonstrar a vontade de andar em bandos, constatando e demonstrando sua insignificância de ser solitário.
Ao crescer, vamos tomando a consciência das curvas, bifurcações e entroncamentos da nossa estrada, vamos nos perdendo e perdendo uns aos outros.
Vamos tomando a impressão amarga que deixa a vida das decisões e amores que nos distanciam daqueles que chamamos amigos!
Então em algum momento nos vimos em um mundo de convenções e posturas socialmente corretas, onde todo mundo é amigo de todos e de nenhum ao mesmo tempo. Onde os interesses e preocupações são centralizadas a um palmo acima da pelvis.

Hoje ao me deparar com algumas mensagens pré fabricadas nessa rede social viciante que frequento, em mim cresceu a melancolia e a saudade.
Saudade de mim quando era amiga de alguém, e me preocupava exclusivamente com a amizade que nos sustentava.
Saudades das folhas em branco e dos lápis que derramavam os sonhos e desejos.

Feliz dia do amigo para você também!

terça-feira, 16 de julho de 2013

Lua Minguante



Às vezes as perguntas insistem e resistem no profundo do meu estômago, a despeito de quaisquer sais de fruta ou digestivos que possa ingerir gorfam e borbulham boca a fora envergonhando meu ser cimentado de otimismo e da aparência que adora sorrir.

Será que devo amargurar e dependurar de vez e definitivamente os farrapos no varal em frente do meu quintal tão bonito, expondo mesmo as mazelas desse meio século de desacertos vividos?

Será que devo mesmo virar os lábios em ricto formando uma lua minguante de cabeça pra baixo e assim de vez escancarar a visão da decepção e do cansaço contemporâneo?

Será que devo exumar a adolescente que exalava um certo retardo mental, de tanto que brincava e gozava os segundos e os minutos constituintes de cada hora?




Ou devo assumir a meia idade, às vésperas do finalzinho da descida da montanha, muito depois de ter passado o tempo do arco-íris?

Será que devo arriscar ser caçada pelos habitantes da nova era, que me infligem e ridicularizam ainda mais meu jeito de Peter Pan de saias, será que aguento mais uns 10 anos resistindo a maturidade da terceira idade?

E se me recusar a ser infeliz mediante as tamanhas admoestações e defenestrações já vividas e que deixaram tentáculos a emaranhar o cinza do meu cérebro vez em quando?

Será que vou resistir às armadilhas dos olhares dos homens de preto, ao cismar em dançar do lado de fora do meu portão?

Não dou conta das questões.

Verdadeiramente necessito da sua ajuda!

Ou será que não preciso de porra nenhuma e ultrapassei a medida da razão e não necessito mais da tua autorização?

Ser maluca é ser contrária a todas as regras estabelecidas e gostar daqueles que me fazem sorrir diante das poças repletas de lama e fezes?

Verifiquei que as cores amarela e azul contem ácido e sufocam e contagiam seus respirantes, só posso dizer que tenham cuidado!

Tenho o direito de continuar vivendo do jeito que sei, posso cantar alto, batucar e correr com risco de cair?

Até onde meu incômodo te corrói?


 

Hoje tenho apenas uma certeza, se for para mudar, prefiro entregar os pontos e cair 10 andares para não ter que entregar minha carteira de identidade para os seres hipócritas de paletó e gravata.


Acho que nunca realizarei alguns sonhos.

Precisamente posso afirmar que dentro do meu próprio mundo consegui visualizar lugares que meus pés não pisaram, conheço de cor esquinas que desejei ter dobrado e amei verdadeiramente as melhores pessoas existentes neste mundo.

É clichê repetir que só sei que nada sei? Então é isso!



gilzinha


YOUTH ( JUVENTUDE)

  A juventude é passageira dizem alguns.  Os jovens não sabem aproveitar a juventude, dizem outros. As duas opiniões são verdadeiras de algu...