sexta-feira, 25 de maio de 2012

Confissão da Perda!

                                       Fonte: pensamentosporsandra.blogspot.com

Hoje não quero falar nada sério.
Nada tangente, material, mensurável.
Hoje vou falar do gastar dos anos.
Do gastar mal gasto de nossas peles.
Do arrefecer de nossos sonhos.
Da falta de sentido de viver após algumas coisas.
De viver nesse mundo estético, cultuado e prognosticado!
Mundo difícil de se enquadrar, estando fora de padrões.
Até quando posso ser feliz?
Tem idade, tem prazo de validade?
Até por enquanto posso sonhar?
Ou o por enquanto ultrapassou suas horas?
Por que não temos todos nós os simples mortais, direito a escolher o momento?
Por que temos que viver a mercê dos descaminhos e das armadilhas?
Existe uma maldição?

Hoje não vou publicar artigo, não vou ensinar nada a ninguém!
Hoje estou aqui pra provar o quão insignificante e dispensável são meus escritos.
Se sorrir pra você hoje, estarei sendo falsa.
Estarei contradizendo minhas frases feitas de estímulo e caridosas palavras.
Estarei sendo uma inconsequente e such a LIAR!

Estarei aqui hoje a noite para demonstrar o quanto fraca estou e o quanto pobre me sinto.
Essa depressão vai passar amanhã de manhã ou depois do meio dia.
Estou cheia de vazio nessa noite!
Vivendo um escuro e solitário eclipse!

Hoje não tem Belo nem beleza que me extraia de um certo abismo.
Então dane-se essa noite!
Até amanhã.!
Hoje estou cansada....

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Sensação

É estranho como a luz de outrora
Possa pairar aqui agora
Como uma lâmpada sombria
Fazendo essa madrugada tão fria!

Você ontem era Luz
Que pesava feito Cruz
Mas acendia a Chama
E inundava de ternura 
Meu passado amarelado

O presente é o drama que apaga qualquer chama!

Quem sabe minha porção enterrada
De fera enjaulada
Não esteja por aflorar
E a te afogar de tentação
Feito o quinhão devido
Daquele amor dividido!

Quem sabe eu feito Fera
Não esteja cobrando agora
Sob essa Luz da Aurora
Todo o Amor que não me dera?

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Atiraste Uma Pedra
 (Herivelto Martins / David Nasser)

Atiraste uma pedra
No peito de quem
Só te fez tanto bem
E quebraste um telhado
Perdeste um abrigo
Feriste um amigo
Conseguiste magoar
Quem das mágoas te livrou
Atiraste uma pedra
Com as mãos que essa boca
Tantas vezes beijou
Quebraste um telhado
Que nas noites de frio
Te servia de abrigo
Feriste um amigo
Que os teus erros não viu
E o teu pranto enxugou
Mas acima de tudo
Atiraste uma pedra
Turvando essa água
Essa água que um dia
Por estranha ironia
Tua sede matou

3 comentários:

  1. muito lindo gostei como sempre , mas está triste Gilzinha ?

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  2. Estava com saudades de um monte de coisas e pessoas, até de mim...

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  3. Achei lindo também,trite, mas lindo!

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