sábado, 30 de junho de 2012

Casamento - Filhos - Traição

 
Hoje faz nove anos que nos casamos!
Tivera conhecido a mais de 20!
Aspirei-te por tantas noites e dias...
Deixei de passear e abandonei certos sonhos!
Dediquei-te quimeras e realizei-me em tua dureza.
Então agora me vejo diante de um vazio constrangedor, porque me abandonaste à sorte.
Vagando pelo Limbo dos descontentes e decepcionados.
Perdendo cada vez mais meu tempo em tentar te entender.
Foi a mais enganadora e ilusória utopia.
Um Pleonasmo em tristeza e chofre.
Estrada esburacada de mau caminho e desemboque.
Viste teus membros e teus filhos a me defenestrar(*) a existência.
Instruíste seus asseclas no infortúnio da desgraça alheia.
Desorientas-te teu staff no amor humano e calor dos ossos.
Jogou esse amor pelo ralo da inexistência.
Tirou todos os passos e arranhou as impressões digitais.
Me traiu, me traiu, traiu minhas certezas.
Teus filhos me humilharam e fizeram que eu duvidasse de minhas próprias ramificações, desconheci meu semblante no espelho, disfarcei meu sorriso e desaprendi a dança da alegria boba, do abraço de descompromisso.

 

Perdi meus parceiros mais amados, porque tu arrancaste minha cabeça e eles já não me reconhecem.
Sim até duvidaram que eu seria capaz de sorrir de novo sem ti.
Pensaram que eu iria abandonar meus dentes, até tu imaginou que eu fosse matar o melhor de mim.
Pois quero dizer que todos se enganaram, inclusive eu.
Existia vida lá fora, sem ti e tua falsa sensação de proteção.
Sem o monetário, a alimentação e a saúde.
Sobrevivo ainda a ti e o teu despejo.
Aprendi com teu desapego, fortaleci com teu chute, envernizei a cara na tua porta fechada.
Hoje sobrou muita mágoa e muita precaução.
Nunca mais devo me entregar a um só barco, confiar em um só prato, dormir apenas em um só lençol.
Nunca deveria me arriscar em um só destino.
Tu me mostraste que eu era e sou muito mais forte do que todos nós imaginávamos.
Posso até continuar caminhando, em pés descalços e mãos vazias.
Hoje faz nove anos que me entregaste um anel de aliança.
Que nunca aprendeste a honrar!

Quero ser Cazuza e não Matusalem, quero ser Senna e não Rubinho Barrichello!

(*)Verbo

de.fe.nes.trar, v.t.d.
  1. ato de atirar algo ou alguém pela janela
  2. (Figurado) eliminar (p. ex., politicamente) alguém; demitir expressamente; marginalizar; excluir




3 comentários:

  1. Entendi tudo, abusou de palavras que pouco li ou nunca ouvi, isso me arremeteu aos 19 anos de injusta demissão da CBTU que é mãe infiel e me engole guela a baixo com asa rabo e pés!

    Como venci as injustas dentro da justiça, tú prevalescerá também! Te amo Julio Cesar T.Pinto

    ResponderExcluir
  2. Mana linda, mana, caçula, mana amada um pouco filha,pareceinsegura mas não ao contrário segurança é o que não falta a essa menina linda e meiga, para mim sempre será a minha menininha Gil te amo e preciso mais presente em minha vida.bjssss.

    ResponderExcluir
  3. Obrigada Manos, amo muito vocês! Se hoje sou feliz é graça a matéria criada antes mesmo do meu nascimento, que é o sentimento de base familiar que nos deram nossos pais! Muito obrigada pelas palavras, Julio arrebentou, depois diz que não sabe escrever! Beijos mana Creuza, te amo!

    ResponderExcluir

Se gostou Comentaí!!!!!! Não gostou, opiniões que acrescentem, PLEASE!!!!!

Michael Jackson

 Ser contemporânea desse cara só será entendido por quem foi. Não existia ninguém, nem nada melhor pra fazer na vida do que ouvi-lo e/ou ass...