quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Me abandone...




Quando eu estiver lá fora escrevendo tudo em outra língua
Quando cansada estiver bem além
Quando buscar a justiça em Terras do alheio
Sentar-me bem distante de tudo sem alcance do teu binóculo.
Quando eu estiver bem absorta perdida em sons perdidos
E blasée apenas olhar o meu próprio horizonte, sem adentrar questões alquimistas
Quando eu de fato me cansar e deixar as cascas se desfazerem
É quando eu descalça ignorar as pedrinhas pontiagudas e adentrar cavernas
Mesmo quando eu ainda te der bastantes chances e postergar sua opção
Quando eu ameaçar falhar e arquear a sobrancelha ignorando teu choro
Nesse momento esqueça-se de atender minhas chamadas
Nessa hora desista de me ver ou me falar!
Nesse instante “perda-se” de meus passos, vire a esquina da minha sombra
Nessa hora já desgastei meus sonhos
Já maltratei meus ossos
Desgastei minhas palavras
Quando eu com minhas malas partir do teu alcance
Desista da pessoa fácil e acessível
Nada mais de graça farei
Nem te adicionarei
Nem te seguirei
Nessa hora que já estou longe
Simplesmente viva dos pedaços que já te dei em vida!

 Gilzinha...

8 comentários:

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Bêbada

Amo ficar bêbada, de leve... Desentendida desse mundo, ficar aérea e descompreendida Até amo ser feita de descontinuidade e Desconfiança,...