Fonte: luaafricana.blogspot.com
Na verdade não sei ao certo
O que vive dentro de mim.
Só sei que vive se escondendo
Com imenso medo de se mostrar
Não sei ao certo se é ilha ou armadilha
Vive à toa e não esclarece
Mas é poderoso e imponente
E só fala através de enigmas
Que na verdade só vem obscurecer
Mais ainda sua existência.
Magnetiza tudo em volta
Nessa junção de jovem e ancião
De independente e carente
É mágico sendo tão caquético
Que só sabe tumultuar e enlouquecer
Mas que não deixa morrer a emoção!
Gilzinha
Filhinho de papai e suas atividades ideológicas!
Alguem já ouviu falar que algum mendigo ou morador de rua foi incendiado,
espancado, violentado, bulinado ou coisa parecida?
Alguem já ouviu falar que um jovem de apenas 18 anos,
dirigindo seu porsche bateu em alta velocidade, matando todas
as menininhas que estavam em sua carona?
E já ouviu dizer que houve uma tremenda briga em uma Boate de luxo,
com quebra-quebra, pancadaria e tentativa de abuso de alguma menina
que estava nesse local pra dançar e se divertir?
Quem soube ha pouco de um jovem que foi defender um morador de rua e
foi espancado quase até a morte?
Ninguém?
Bom pra você!
Lá vai então:
7/02/2012 09h13 - Atualizado em 07/02/2012 09h13
Jovem espancado ao defender mendigo no RJ tem alta do CTI. Vítor Suarez Cunha está com 63 parafusos no rosto e
ainda fala com dificuldade. Três jovens já foram presos, acusados de
participar da agressão.
O jovem agredido ao tentar defender um morador de rua, no Rio de
Janeiro, recebeu alta do Centro de Terapia Intensiva, nesta terça-feira
(7). Vítor Suarez Cunha foi para o quarto, mas ainda não há previsão de
alta do hospital.
Ele está com 63 parafusos no rosto e ainda fala com dificuldade. Daqui a
três semanas, Vitor vai passar por novos exames para saber se o
movimento do olho direito foi afetado. “Estou bem, cada dia que passa
estou melhor. Tem todo processo ainda para acostumar com cirurgia, mas
espero voltar forte”, disse.
O crime aconteceu na quinta-feira (2), em uma praça da Ilha do
Governador, na Zona Norte da cidade. Segundo testemunhas, ao tentar
defender um morador de rua que era agredido por jovens, Vitor foi
espancado pelo grupo.
O morador de rua, João Araújo Teles, de 47 anos, prestou depoimento na
noite de segunda-feira (6) e afirmou não se lembrar de nada. Três jovens
já estão presos: Tadeu Ferreira, de 20 anos; William Freitas, de 23; e
Rafael Zanini Maiolino, de 18 anos.
Outros dois rapazes acusados de participar da agressão estão com a prisão decretada. A expectativa é que Edson Luiz Júnior e Felipe Melo dos Santos se apresentem na delegacia ainda hoje.
Outros dois rapazes acusados de participar da agressão estão com a prisão decretada. A expectativa é que Edson Luiz Júnior e Felipe Melo dos Santos se apresentem na delegacia ainda hoje.
Fonte: http://g1.globo.com/jornal-hoje/noticia/2012/02
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26/02/2012 - 18h40
Morre um dos moradores de rua queimados por grupo de jovens no DF
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DE BRASÍLIA
DE SÃO PAULO
DE SÃO PAULO
Atualizado às 20h09.
Um dos dois moradores de rua incinerados por um grupo de jovens na noite
do último sábado (25) em Santa Maria, cidade-satélite de Brasília (DF),
de 26 anos, morreu no início da tarde de hoje no Hospital Regional da
Asa Norte. O outro, de 42 anos, continua internado em estado gravíssimo.
Em depoimento aos policiais, uma testemunha afirmou ter visto um grupo
de sete jovens passando pelo local onde estavam as vítimas e incendiado
um sofá, usado pelos moradores de rua da região.
Cerca de uma hora depois, três dos sete jovens teriam retornado ao local
e despejado um líquido inflamável sobre os andarilhos enquanto eles
dormiam, ateando fogo aos dois homens em seguida.
A polícia ainda não identificou os autores do crime. Dois suspeitos
chegaram a ser detidos durante a tarde de hoje, mas foram liberados por
falta de provas.
O delegado responsável pelo caso afirmou que dará mais detalhes do caso
somente amanhã, já que hoje está concentrado na captura dos autores do
crime.
O caso lembra o assassinato do índio Galdino de Jesus, morto após ter o
corpo queimado por um grupo de jovens de classe média de Brasília, em
1997.
CASO GALDINO
Na madrugada de 20 de abril de 1997, o índio pataxó Galdino de Jesus,
44, foi queimado vivo quando dormia em um ponto de ônibus de Brasília.
Após ter o corpo incendiado, Galdino chegou a ser socorrido, mas não
resistiu aos ferimentos e morreu no dia seguinte. Ele sofreu queimaduras
graves em 95% do corpo.
O grupo, formado por cinco jovens de classe média, jogou álcool e ateou
fogo ao índio, fugindo após o crime. Os acusados foram presos a partir
da denúncia de uma testemunha, que anotou a placa do carro usado pelos
jovens.
Os cinco rapazes confessaram o crime, dizendo se tratar de uma "brincadeira", sendo condenados em novembro de 2001.
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano
Então tá, meu leitor, o que quero não é apenas ficar falando sobre todos os casos, que vocês podem por si só pesquisarem e se deparar com milhares semelhantes. O meu desejo é que você tire um pouco do seu tempo, saia um pouco das redes sociais, das filosofias de pé de gaveta e frases feitas, e elaborem em sua própria cabeça sobre esses acontecimentos suscitando o que esses lhes dizem ou lhes afetam como ser humano, consciente ainda do que certo e errado.
Na próxima postagem falaremos das diferenças sociais do Brasil e o que acarreta no relacionamento dos jovens e adultos, mas por hora ficaremos focados nesse tipo de violência gratuita e o porquê desse vazio existencial desses jovens que os levam a procurar esse tipo de controle sobre a vida de alguém em condiçoes mais frágil ou para esses, "não-pessoas". Para eles esses moradores de rua, mendigos, ou grupo social parecido, não são pessoas de verdade, são algum personagem de histórias em quadrinho, em um mundo fantástico disponibilizados para eles por seus pais, como dispostos os brinquedos ficaram em sua infância.
Gilzinha
"Filhinho de papai"
Acorda sem saber o que houve ontem
E vem aquela sede que é de matar
Tem 22 anos e depende dos pais
Não quer faculdade muito menos trabalhar
Disse que a sua vida é feita de sonhos
ninguém nunca viu ele correr atrás
Só sabe que hoje ta passando mal
E o ontem não volta jamais
Mauricinho da mamãe
Filinho de papai,
Você ta muito alto
Uma hora você cai
Mauricinho da mamãe
Filinho de papai
Sempre tira onda
Nos lugares onde vai!
Chegou fim de semana
E achou que era igual
Pegou o seu carrinho
Se achando o maioral
Bebeu demais da conta
Leva a mina pra sair
Ta doído na pista
Sem saber pra onde ir
Olha pro lado e ta na contra-mão
Filinho do papai
Agora é pano de chão
Os parentes se perguntam
‘’O que foi que aconteceu?’’
Vida de vagabundo
Agora ele se fu........
Banda Onebigo ( Jhusi e Lucas Soares)
Essa Banda é de uns jovens que buscam a felicidade através da música e da alegria, sonhos e expectativas povoam suas cabeças de homens-crianças! Com essa letra desenham um pouco, com humor o tema que discorremos hoje!
Beijos, Gilzinha!
Cara não tem nada em homenagem a mim nesse blog,rsrsrs mas tudo bem está ótimo assim mesmo adorei Alma de verdade,rsrs!!
ResponderExcluirVocê não leu: " A maneira de Luiza agradecer"??? bobona!
ResponderExcluirMUITO BOM ALMA .ÓTIMA REPORTAGEM UM RETRATO DA VIOLÊNCIA DO MUNDO . QUERO CONHECER ESSA BANDA ONEBIGO , TEM CONTATOS PARA SHOW .
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